Ps. Esse é o review do evento, o vídeo cast gravado na Comic-Con RS com as entrevistas e tudo mais será veiculado domingo que vem, então não esqueça de voltar :P
Grandes poderes trazem grandes responsabilidades. Sim, quadrinhos!! Haha, eu sempre fico muito feliz quando estou cobrindo um evento onde me sinto em casa. Embora não acompanhe mais o que acontece no mundo da banda desenhada em época de Paninni (ainda bem, eu acho...) sempre dou valor a feiras que conseguem aproximar os fãs de cultura-pop e saem um pouco do clichê de eventos de animes, cujos eventos já tem p[ublico bem consolidado com nomes como a AFAR por aqui no RS.
Antes uma história.
Eu meti o pau. Sim, na Comic-Con RS #01 eu desci a lenha e desci a porrada argumentativa nos caras como se fosse a fase bônus de destruir o carro em Street Fighter, sem dar aquela chance de "Pô, é um primeiro evento disso". Reconheço meu erro, mas também não desminto o que foi dito lá atrás: Era um evento de anime fantasiado de outra coisa, e sendo visto assim não era nada comparado com o AnimeXtreme. O que volto atrás é na força pungente que utilizei. Enfim, reconheço meu erro. E que surpresa foi quando o dono da bola de capotão, o dono do evento, Émerson (cujo grandes embates tive na segunda edição quando fui barrado) veio até mim e nos dois batemos um papo bem legal. Deixamos para trás qualquer desavença e falamos sobre o presente e o futuro. Ele estava interessado em saber se agora podia chamar de Comic-Con e eu disse que sim. Sei que ainda falta bastante para ser um evento referencial de Brasil, mas o nome estpa bem representado e cresceu muito em apenas um que não estive presente. Creio que a pergunta dele reflete um pouco do interesse de ouvir os fãs e o público alvo embora em um evento desses o público seja bem diversificado (e graças a Deus por isso). Ainda conversei com ele obre o interesse de apoiar o evento com força de patrocínio, pois tenho muito interesse que muitas atrações ainda maiores possam ser trazidas para o solo gaúcho. Vamos ver o que vem pela frente... Grandes poderes, grandes responsabilidades, okay.
Domingo.
Cheguei ao colégio São Pedro com minha máquina Cannon já em mãos preparados para fazer várias fotos e um Pankeka Show (Nosso velho vídeocast) de primeira. Minha assistente falhou e tive a hercúlea missão de fazer tudo sozinho o que dificultou muito em trazer o conteúdo exato que eu tinha arquitetado em minha cachola. Seja como for lá estive eu visitando todos os estandes e tirei várias fotos deles que em geral não mudam muito, o que diferencia de um ano para o outro são as interações. Porém algo chato aconteceu: Me passei e comecei a gravar os vídeos das entrevistas em Full HD e quando dei por mim já não tinha espaço nenhum. Tanto que devo desculpas ao Espantalho e suas amigas Hera e Harlequina que interrompi a conversa deles meio sem explicação. Total amadorismo, eu sei. Seja como for, esses três roubaram a cena... Mas falo disso depois...
Estandes.
Senti falta da Liga Comics. No evento em que era para eles brilharem, eles nem sequer deram as caras. Aliás, deram sim, mas como público a paisana. Enfim, teve os já habituais locais de interação de Star Wars, Harry Potter, RPG... (ainda bem que o pessoal de Crepusculo se tocou, embora seria legal fazer um de 50 tons... Kkkkk) e algumas surpresas boas como a salinha do Dr. Who. Who? Ah, piada infame, huhu. As salas pareciam mais vazias, mas o evento em si não parecia tão cheio o que já mostra um público menos disperso e mais diversificado em gostos pop como literatura, games e os próprios quadrinhos. Não vi Narutards, bom sinal. As velhas barraquinhas de comércio estavam lá, mas dessa vez estavam abarrotadas de comics, além de camisetas pops, fanzines e muitos livros. A única coisa que comprei foi um livro do Ray Bradbury, além de um mousepad da Wonder-Woman. E era disso que eu falava, não que anime seja ruim, amo a J-culture, mas sentia falta de um evento que reunísse os outros mundos nerds que tanto amamos. E foi muito divertido as interações que tive.
Atrações.
Por estar sozinho e com o conteúdo limitado apaguei muitas fotos e não consegui falar com algumas pessoas. Mas foi muito legal a palestra sobre Literatura Fantástica, pena que vi um pedaço ínfimo dela, ter um palco secundário também foi bem bacana o que dava oportunidade a mais de conteúdo para a galera discutir, também o buchicho sobre Laços, uma graphic novel da Turma da Mônica realmente de tirar o chapéu, tanto por roteiro quanto por traço, também as homenagens como a principal feita para o Renato Canini que foi a pessoa que recebeu a missão de fazer os quadrinhos do Zé Carioca em terra tupiniquins e que conseguiu fazer do título uma das melhores apostas da Disney no Brasil. Tanto que eu passei minha infância lendo ele e lembro vividamente da história do "A Piada sem Sal" satirizando "A Piada Mortal", onde ao invés do Batman tínhamos o papagaio brasileiro como o Morcego Verde, huhu. E a Rosinha, uma das poucas personagens animal que eu achava sensual... Erm... Próxima pauta, please?
Ps; Não consegui um autógrafo dele porque não sabia como era a cara dele, haha. Aliás conversei com o cara que faz as tiras do "Um Sábado qualquer" e falamos sobre a internet ter disso de a obra ser mais famosa que o criador, aliás nem sei se ele concordou comigo, pela carinha dele. Mas é verdade, muita gente boa fica anônimo por trás de computadores em rede, tanto que pouca gente foi lá falar com ele nos momentos que eu estive por ali... Outro foi o Fábio Yabu que é um cara super simples e até passa por desconhecido do público geral, mas que me divertiu as pencas no iníco da internet (para mim) lá por 1998 onde eu assistia Combo Rangers com uma placa de rede US Robotic 33600 que sabe se lá porque só alcançava 9600 kbps, huhu. Aliás entrevistei ele para o vídeocast e adivinha qual foi a primeira pergunta que eu fiz pra ele? Aham. Também falei sobre seus projetos e obras. Aguarde pra ver o produto pronto, semana que vem.
Atração principal.
Dói-me um pouco destacar assim em meio a tanta gente legal, mas foi assim que aconteceu. Ou só sei que foi assim, bancando o Chicó. Seja como for é algo legal se pensarmos que o Brasil não dá o devido valor para a literatura, quanto mais a fantástica. Não conseguia achar o Eduardo Sporh, o que é estranho em se tratando de um best-seller, mas ao achá-lo dando autográfos em um stand entrei na fila para pedir uma entrevista quando acabasse. E nessa fila muita coisa aconteceu. Primeiro que eu nunca li nenhum livro dele e inicialmente tinha um pouco de preconceito com sua obra. Não que seja ruim, conheço ele do JN, mas sempre ficava a desconfiança se ele seria um sucesso de vendas sem a Nerd Books por trás dele (ui!). Então resolvi checar a informação. Perguntei para a guria* da frente. Ela meio timidamente falou que gostou. Falou uma coisa ou outra. Depois perguntei para um cara, o Robson* o que ele achava e o cara não apenas detalhou que era fã como também me ajudou a conversar com dezenas de pessoas da fila sobre o que representava o livro pra elas. E foi legal para caramba. Geralmente eu abordava elas perguntando se conheciam ele do Jovem Nerd ou da Record e a maioria conheceu pelo maior conglomerado nerd, mas todos defendiam como uma boa obra para ler. E no meio disso conheci gente que gostava de Zelda, de ler, de podcast, ou seja, de tudo quando é gosto por cultura-pop/nerd. E o pessoal falou tanto e tão bem que até me animo a conhecer melhor lendo A Batalha do Apocalipse, mas não agora porque a fila de livros está imensa. E o próprio Eduardo se mostrou ser uma pessoa muito simples e muito bacana. Eu sempre achava ele o péla-saco dos Nerdcast por seu jeito de Capitao América, mas pessoalmente ele se mostrou um cara para lá de simpático. Eu cheguei na fila e quando encontrei ele falei: "Cara, não tenho livro para autografar, mas quero uma entrevista tua quando der, pode ser? E tu não parece o Jacob!", as risadas foram várias com isso, tanto que acabei virando o fotógrafo oficial da galera qu não tinha câmera, mas queria uma foto com ele e então quando eu ia dar o clique falava "Digam Jacob!", huhu. Ficam algumas fotos até mesmo para que a galera possa tirar caso não tenha pedido por Facebook ou outras formas de contato.
Teve um último pessoal* que falou bem dos livros também e a guria queria dar um beijo na boca dele. O louco, meu, haha. Comentei sobre o que o pessoal dizia dos livros dele pro Edu e depois tive uma entrevista muito legal com ele e que vocês verão na próxima semana no Pankeka Show. Agora sim, seguem as fotos:
Eu, Palhaço?!
Também não faltou meu momento mico. Eu sentei do lado do Eduardo Spohr na bancada de autógrafo e puxei da minha mochila o meu manuscrito do Livro Humanidade e comecei a chamar o pessoal para quem queria pegar um autógrafo meu. Um dia quem sabe alguma fã histérica vem com uma caneta e pede pra autografar a parte superior do peito porque não tem bloquinho, hahahaha.
Cosplays.
E claro não faltou os mágicos das fantasias e que vieram já bem adaptados a perfil do evento mostrando que são pessoas muito hábeis para pouco tempo. E devo elogiar o Espantalho e a Harlequina e a Hera Venenosa que roubaram mesmo a cena fazendo altas poses como essa primeira que foi tirada especialmente para o Toma Rumo Guri. Obrigado, vocês foram uma simpatia, proximo evento pego melhor àquela entrevista. Ah, muitos deram entrevistas fodásticas e também serão vistas semana que vem. Enfim, segue a foto da galera que está de parabéns mais uma vez pelo show que deram (Aquele mesmo esquema, cliquem para ampliar as fotos):
Teve também a foto que a Karen nos permitiu postar que não fui eu que tirei, por isso cito a página da moçoila: Karen Page.
Então eras isso, fica aqui a foto da equipe, no caso eu, que produziu essa super matéria e a que vocês verão na próxima semana...
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Comecei com uma fala de quadrinho e assim termino também: Sou o melhor naquilo que eu faço! Haha, brincadeiras a parte, vamos tentar fazer uma força maior dos sites e blogs pops aqui do RS...
E vocês sabem... Quando me verem lá nos próximos eventos digam:
TOMA RUMO GURI!!
E mentira o que o Émerson disse que eu sempre visto a mesma roupa... u.u
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