Boa noite, convidados. Sentem-se em suas poltronas de veludo e deixem-se levar pelas histórias que passo a lhes contar toda quinta-feira. São histórias fantásticas por lugares incríveis onde tentarei mostrar-lhes de ondem nascem os heróis. A primeira história vocês ajudaram a decidir. Deu empate técnico entre Medieval e Zumbis e na prorrogação medieval ganhou. Porém isso me deu uma idéia para uma aventura de tirar o folêgo. Espero que gostem do...
Capitulo I - Não há tempo para morrer
- Abaixem-se!!
Então um enorme filete de chamas passou por sobre seus corpos. Sua cabeça ergueu-se sobre o escudo de metal chamuscado fazendo aparecer seus olhos fundos e brilhantes como o vidro fitando o inimigo. Era um dragão, aliás é um dragão, tão vívido e perigoso tal criatura a sua frente se apresentou, imponente. Olhou ao seu lado e viu seus companheiros ocultos a sombra de um grandioso rochedo. Não dado a temer desafio algum correu para o centro da batalha contra a besta selvagem com sua espada cintilando a luz do sol pronta para encontrar a entranha inimiga. Ao chegar aos pés do gigante alado num esforço quase inumano lançou sua sorte na confiança de sua arma de combate. A espada lançada zuniu contra o ar enquanto dirigia-se a área esquerda do peito do monstro. Um som oco se ouviu e sua espada tombou ao solo sem provocar dano algum à pele grossa e inabalável do oponente. O cavaleiro não se abalou, apenas girou seu corpo e em um rápido movimento esquivou-se de uma nova investida de
fogo e pedras atirando seu corpo a um pedaço de rocha no terreno ermo.
Bargon era seu nome. Era o líder da guarda pessoal do rei de Thumarius. Homem íntegro, sagaz e valente que era sempre escalado por sua majestade para as mais difíceis e impossíveis missões. O grupo sob seu comando utilizava-se da alcunha de “Os Gafanhotos” tal seu potencial destruidor e obedeciam Bargon como se fossem seus braços, pois acatavam suas ordens como reflexos de seu próprio corpo. Nomadi, Chrakhuo, Momadi e Daígon eram renegados do reino em um período mais sombrio quando foram resgatados um a um pelo principal cavaleiro do rei que deu a chance deles montarem o mais incrível batalhão já visto nas terras conhecidas. Eram temidos e cada um tinha sua habilidade bem distinta dos outros companheiros dando-lhes um forte conjunto de ataque e defesa.
Uma gota de suor escorria-lhe pela testa mostrando seu cansaço pela batalha. Seu cabelo cumprido e louro balançava ao vento enquanto se posicionava novamente a frente de batalha reiniciando o combate. O horizonte sempre ficava de plano de fundo diante da sua presença austera. Levantou seu braço apontando para a vil criatura e marchou rumo a uma morte certa não fosse sua incorruptivel vontade de viver. Talvez esse fosse seu legado, talvez essa fosse sua ruína... Bargon não temia a morte, não acreditava nela.
Então um enorme filete de chamas passou por sobre seus corpos. Sua cabeça ergueu-se sobre o escudo de metal chamuscado fazendo aparecer seus olhos fundos e brilhantes como o vidro fitando o inimigo. Era um dragão, aliás é um dragão, tão vívido e perigoso tal criatura a sua frente se apresentou, imponente. Olhou ao seu lado e viu seus companheiros ocultos a sombra de um grandioso rochedo. Não dado a temer desafio algum correu para o centro da batalha contra a besta selvagem com sua espada cintilando a luz do sol pronta para encontrar a entranha inimiga. Ao chegar aos pés do gigante alado num esforço quase inumano lançou sua sorte na confiança de sua arma de combate. A espada lançada zuniu contra o ar enquanto dirigia-se a área esquerda do peito do monstro. Um som oco se ouviu e sua espada tombou ao solo sem provocar dano algum à pele grossa e inabalável do oponente. O cavaleiro não se abalou, apenas girou seu corpo e em um rápido movimento esquivou-se de uma nova investida de
fogo e pedras atirando seu corpo a um pedaço de rocha no terreno ermo.
Bargon era seu nome. Era o líder da guarda pessoal do rei de Thumarius. Homem íntegro, sagaz e valente que era sempre escalado por sua majestade para as mais difíceis e impossíveis missões. O grupo sob seu comando utilizava-se da alcunha de “Os Gafanhotos” tal seu potencial destruidor e obedeciam Bargon como se fossem seus braços, pois acatavam suas ordens como reflexos de seu próprio corpo. Nomadi, Chrakhuo, Momadi e Daígon eram renegados do reino em um período mais sombrio quando foram resgatados um a um pelo principal cavaleiro do rei que deu a chance deles montarem o mais incrível batalhão já visto nas terras conhecidas. Eram temidos e cada um tinha sua habilidade bem distinta dos outros companheiros dando-lhes um forte conjunto de ataque e defesa.
Uma gota de suor escorria-lhe pela testa mostrando seu cansaço pela batalha. Seu cabelo cumprido e louro balançava ao vento enquanto se posicionava novamente a frente de batalha reiniciando o combate. O horizonte sempre ficava de plano de fundo diante da sua presença austera. Levantou seu braço apontando para a vil criatura e marchou rumo a uma morte certa não fosse sua incorruptivel vontade de viver. Talvez esse fosse seu legado, talvez essa fosse sua ruína... Bargon não temia a morte, não acreditava nela.
Um grito oco no espaço, Bargon acertou o enorme rabo da fera enquanto Nomadi atirava-lhe flechas que imitavam o farfalhar de folhas secas em uma noite de tormenta confundindo os sentidos da criatura. O dragão enfurecido lançou-se contra Momadi que fora puxado por alguns segundos antes do impacto por Daigon. A enorme besta então percorreu um pequeno lance de terra alcançando Bargon que tentava alcançar uma extremidade mais alta da rocha. Totalmente vulneravel a um ataque deixou-se escorregar até o solo baixo enlameado só a espera do ataque. Quando o monstro avermelhado baixou a cabeça e pôs sua visão rente a de Bargon como se em uma troca de olhares pudesse declarar a vitória antes de sua refeição, Bargon juntou os dedos, colocou-os entre os seus lábios secos do deserto e assobiou.
Chrakhuo do alto do rochedo lançou-se contra a criatura maligna e estatelou-a ao chão com seu imenso martelo de duendes. O monstrou cambaleou alguns passos e até ensaiou uma arrancada de vôo antes de esmorecer e tombar aos pés de Bargon.
- Por pouco não vi minhas tripas nas garras de Vafnalhiur, querido Chrako. Ousaria dizer-lhe que gostaria muito de treinar essa coreografia maldita mais vezes.
- Já não está ensaiada a exaustão? Veja, dei-lhe tempo de uma bela encenação. Pensei que iria chorar aos pés do monstro do deserto...
- Jamais, caro amigo. Estás para ver Bargon chorar ou estremecer ante o nome de alguém. Vamos homens, peguem suas facas e cortem o couro da criatura. Vamos, o rei ficará contente por livrarmos o reino dos ataques dessa criatura.
Risada ecoavam pelo vale. Os "Gafanhotos" estavam felizes naquele dia. E entre as vozes dos homens de Bargon contando piadas pouco a pouco se ouvia um galope de cavalo ficando cada vez mais audivel até poder ser objeto de atenção dos cavaleiros.
1 comentário
E é com grande estilo que começa uma das colunas mais legais do meu blog favorito! *-*
Sabes o quanto amo histórias medievais, com grandes e sangrentas batalhas, vilões frios e calculistas e heróis cheios de bravura como os Gafanhotos. Sabes que imaginei o Bargon parecido com o Thor? E tem até martelo na história =p
Amei essa primeira parte, e to ansiosa pra saber quem tá chegando à galope, literalmente.
Beijo no coração! =)