Talvez você não saiba quem é Thanos. Talvez você ache que ele é um vilão criado exclusivamente para o cinema. Talvez você ache que ele é uma cópia do Darkseid (Bom, isso ele é, kkkk.), talvez até você ache que Os Vingadores venceriam ele de boa. Bem, você realmente precisa ler mais quadrinhos. Huhu...
Apesar dessa cena esdrúxula onde Thanos é preso por um guarda comedor de rosquinha e vai para uma cadeia comum onde terá todo o cuidado do mundo para pegar uma de suas gemas se ela cair no banho... Na realidade da Marvel as coisas não funcionam bem por aí. Um nome: Jim Starlin. Esse filho da mãe não só engrandeceu o titã mais maníaco do universo como criou um pano de fundo cósmico incrível para as histórias da Marvel. Inclusive se você gostou de Guardiões da Galáxia saiba que tem um pouco do dedo dele na história. Além de Thanos Gamora e Drax são criações suas. Aliás, seria desmeritoso (essa palavra nem existe, pô!) usar apenas esses três para tentar dimensionar a importância do Jim para a Marvel. Enfim, como muitos não conhecem, e os que conhecem com certeza vão apreciar a resenha, resolvi trazer uma série de histórias de uma das sagas nais divertidas da editora, essa na qual atualmente o Universo Cinematográfico da Marvel tem embasado seu plot: As Jóias do Infinito. Eu durante toda terça vou esmiuçar todas as partes desse quebra-cabeça cósmico que envolvem uma pá de heróis, na maioria eles só ficam batendo boca e não resolvem nada sendo que os papeis principais sobram mesmo para figuras como Warlock, Magus, Galactus (Também só na politicagem, digamos), Anciões, algumas entidades esquisitérrimas e Thanos. Sim, voltamos a falar dele.
Antes uma explicação. Apesar desse puxa-saquismo todo o foco dessas edições não é falar do gigante roxo, mas sim da trama que envolve as Jóias do Poder. Tanto que deixei de fora a história de Thanos utilizando o Cubo Cósmico (Tesseract, lembra?) por não fazer parte da história das gemas. Maaaas, posso fazer a resenha dessa história se acharem interessante, visto que não deixa se completar todo o caminho trilhado por Thanos para ser um dos picas das galáxias. Bom, vamos lá...
Thanos em Busca do Poder (1 e 2) é o pontapé inicial para a trama das gemas do poder. Ainda sem a presença da Manopla que utilizaria cada uma das poderosas pedras a criatura nascida na principal lua de Saturno é ressucitado por sua inalcançável paixão, a Morte. Sim, a entidade Morte em carne e osso. Quer dizer, mais osso, bem mais osso. Voltando a vida agora com uma turbinada por parte de sua musa Thanos está com muita mais sede de poder. Ele quer poder reinar ao lado da Morte e por isso cresce o olho para cima dos 6 artefatos mais valiosos (e poderosos) do universo inteiro (não é pouca coisa): As gemas espirituais. Aliás, a própria criatura resolve trocar seus nomes para Jóas do Infinito uma vez que apenas uma das pedras controla o espírito. Temos nessas duas partes desse gibi a explicação da origem das tais jóias. Uma Entidade Máxima (utilizo esse termo máximo porque existem no universo da Marvel trocentas criaturas com poderes divinos - como Thor, Odin, Zeus, até o próprio Thanos tem seu pé lá no terreiro divinal, embora todos esses sejam criaturas fracas comparados com entidades superiores comoo Tribunal Vivo, por exemplo) governava e reinava com seu poder descomunal, porém nem mesmo essa colossal criatura viveria para sempre e cansado de tudo deixou de existir, só que como o próprio Thanos menciona no gibi é impossível tanto poder simplesmente desaparecer e os fragmentos desse poderoso ser deu origem a tais pedras de poder. Cada qual controlando um "elemento" distinto. Vamos lá: Mente, Poder, Realidade, Tempo, Alma e Espaço. Ao agrupar todas elas sobre um mesmo domínio ela daria poderes ilimitados a quem as tivessem. E contemplando esse conhecimento ) desconhecido na totalidade até mesmo para os Anciões -entidades intermediárias como o Odin, rsrs) através do Poço do Infinito Thanos sabia de apenas uma coisa: Precisava se apoderar delas. E convenceu seu chuchu de carne pútrida, dona Morte, a lhe deixar percorrer o universo atrás das ditas pedrinhas (referir as jóias como pedras me parece uma analogia a drogas, huahaua.)
Nessas duas partes de uma história que é impossível de ser dividida como trama vemos Thanos ludibriando um a um dos portadores atuais das Jóias (elas necessitam ficar separadas, mesmo assim sozinhas elas tem um poder muito grande). Algumas das tramóias do amante da morte são sem noção alguma, mas outras são batalhas mais intelectuais do que físicas (já mostrando o bom estrategista que Thanos é), como por exemplo a luta com o Campeão (nome ridículo, eu sei). Inclusive um dos portadores de uma determinada Jóia é outra personagem conhecida atualmente pelo cinema, o Colecionador.
Toda a coleta até Thanos juntar todas as gemas sob seu poder lembra muito a caçada das dragonballs onde cada uma delas exige um desafio a ser cumprido. Essa temática de juntar artefatos é muito corriqueira (Inuyasha, Saga de Asgard dos CDZ, Senhor dos Anéis), mas sempre que bem trabalhada é muito boa. No final, um pequeno spoiler que em nada desmerece todo o argumento e nem inviabiliza o prazer dessa leitura, o titã mostra seu lado mais terno ao perceber que nem mesmo todo o poder do universo lhe trouxe o amor de sua dama nefasta. Vale muito a pena essa cena e estou me coçando para não contar, nem por uma imagem... Ahhhhhhh... Tá, o Thanos CHORA!...
Eu falei que a história não é focada no Thanos (embora essa resenha seja Thanos isso, Thanos aquilo...), mas nesse começo da saga a história é totalmente voltada no gigante roxo. Tanto que acompanha somente seu ponto de vista e é narrada pelo próprio. Porém mais para frente as personagens serão tantas que você vai até se perder. Emborao Thanos vai fazer algumas coisas que é difícil perder o centro das atenções... Até a próxima!
Toma Rumo Guri!!
ps. Se você quer ver a tal cena de fraqueza do titã... Clique em ver mais... =Pp
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