Como era PRECIOSO nosso podcast II - A Desolação de Smaug


Fala aí nerds que escondem o anel. Estamos de volta com nosso PRECIOSO podcast. O Pankeka Cast de hoje é sobre o grandiosíssimo (em polêmicas pelo menos) filme A Desolação de Smaug. Vamos analisar se Kate deveria ter saido da Ilha, se Legolas é baitola, se o o Peter Jackson meteu os pés pelas mãos e sobre o Troféu Imprensa dos anões. Um podcast cheio de spoilers e risadas. Espero que gostem. Ah, reutilizei o painel antigo porque deu trabalho para editar a tempo de sair no dia de natal. Então não encham, haha. Feliz natal para todos e aguardem a Revista do TRG. São 6 anos de site, 6 anos de um trabalho que me diverte até hoje.



Ou baixe para ouvir no busão: AQUI.

Participantes: Saul, Marcela, Karol, Renan e Smaug (Não me xinguem).

O ministério da saúde adverte: Esse podcast não é recomendado para menores, pois o Renan fala cu muitas vezes. Aliás, conhece o HQFan?

TOMA RUMO GURI!!

Trailer do Godzilla


O rei dos monstros está de volta!

Godzilla, ou Gojira para os íntimos, está voltando para as telonas novamente. Prometendo trazer mais destruição do que nunca. Será? A Warner divulgou o primeiro trailer legendado da obra. Com atuações de Aaron Taylor-Johnson ("Kick Ass – Quebrando Tudo"), o indicado ao Oscar Ken Watanabe ("A Origem"), Elizabeth Olsen ("Martha Marcy May Marlene"), a também oscarizada Juliette Binoche ("O Paciente Inglês", "Cosmópolis"), Sally Hawkins ("Blue Jasmine"), e o nominado David Strathairn ("Boa Noite e Boa Sorte") e Bryan Cranston ("Argo", série de TV "Breaking Bad"). O trailer não mostra muita coisa e é difícil saber se veremos o lagarto gigante colocando para quebrar ou se será só mais um filme ruim (eufemismo) que nem o Mathew Broderick salva.



TOMA RUMO GURI

Cabine de Imprensa - Hobbit, A Desolação de Smaug



Convido-lhes, caros leitores, a mais uma vez viajarmos pelas belíssimas paisagens da Terra-Média. Ignoremos por alguns minutos – enquanto lemos essa resenha ao menos – que a locação do set foi a Nova Zelândia e embarquemos nesse mundo proposto por Peter Jackson, embasado na obra incontestável de Tolkien, para analisarmos o filme como um todo e tecermos os comentários pertinentes a respeito de O Hobbit – A Desolação de Smaug. Para o quesito de facilidade de nomenclatura chamaremos o filme pela sigla de HDS, okay?Pode ler que não haverá spoilers sobre a obra nesse review, sendo que posteriormente lançaremos uma análise sobre o caminho tomado pela obra. Caso veja que não há opção de não falar de algo que possa comprometer em algum nível alguma surpresa você será avisado, então leia tranquilo. Claro, que se você não quiser saber NADA antes do filme, bem, então pra quê ler uma análise? Bora lá?
 Para inicio de conversa há uma pausa na campanha empreendida pelos anões. Na primeira parte da trilogia de O Hobbit havíamos sido deixados após a perseguição dos Orcs e Wargs. O final do primeiro filme estava galgando um grau de ação sequencial e ascendente que imaginávamos se o novo filme começaria no mesmo nível. Não.  Somos levados em um flashback para Bri, aquele lugar onde não é fácil fazer amigos, onde Thorin Escudo-de-Carvalho conheceu Gandalf e esse lhe explica e lhe incumbe a missão que culminaria naquela belíssima sequência de jantar/ reunião dos Dwarfs na casa de Bilbo. Na taberna somos colocados a par de muitas coisas que não sabíamos no primeiro filme, inclusive o motivo que encadeou a decisão do líder de seu povo a voltar a Erebor e uma parte confusa sobre Thrain.
O HDS é um filme primorosamente bem cuidado no quesito de cenografia e figurinos nos teleportando sem muito esforço para a terra fervilhada da mente de Tolkien. Mesmo sendo uma parte da saga onde partes bonitas como o Condado ou a Toca das Águias não sejam mais recorrentes, muitos cenários continuam de prender o fôlego. Lugares novos como as terras dos homens foram bem retratadas, embora seja muito forte o lado político urbano que Jackson explicitou nela. Porém isso é algo que realmente é pincelado no livro, só que quando ganhou um quadro visual pareceu algo mais pungente. Há muitos mendigos, as casas são aglomerados sobre tablados sobre a água e há muitos comentários que lembram muito países subdesenvolvidos. Deu um tom real pra coisa toda. O único cenário que eu particularmente não achei condizente com o restante foi a Floresta das Trevas. Tanto que quando Bilbo espia por sobre as árvores e vemos aquelas imagens acachapadas pelo sol dá um alivio muito grande. Talvez fosse essa a ideia do diretor, de criar algo abafadamente psicológico, mas não agradou muito não. Nem mesmo o grandioso refúgio élfico me agradou. Parecia tão longe do orgulho do povo de orelhas pontudas.
 Quanto ao enredo temos um filme que na visão macro é fidedigna e nos detalhes deixa um pouco a desejar. Muitos atores acabam por novamente diluir o aprofundamento nos carismáticos personagens principais e o foco acaba pairando mais do que devia no par romântico que faria até Sauron - que tudo vê – fechar os olhos um pouco. Tanto que os personagens principais parecem ser Bilbo, Gandalf e o casal. Mesmo assim alguns anões que na película anterior passaram batidos nessa edição tiveram uma personalidade melhor trabalhada, mas algo que apenas o diferenciava dos demais. Mais ou menos assim: O Bombur é gordo e preguiçoso, mas no máximo uma cena reforça isso e partimos pra outro. Espero que no terceiro isso se resolva. Caso contrário a maioria das pessoas só lembrará de Thorin, Balin (que estava muito carismático novamente, anão com cara de anão, sabe como é?) e os irmãos modelos. Ficou um pouco estranho. Mas já voltaremos a isso.  O filme me pareceu um pouco mais longo do que poderia sustentar uma diversão sem olhar para o relógio.  Isso se deve muito a falta de cenas épicas e musicais que permearam o primeiro filme. Muita pressão sobre Peter Jackson  – Por mais que os filmes tenham sido gravados juntos em 2011 muito material foi adicionado nas partes dos elfos – interferiram para que se desse um apelo mais formal para a franquia com menos cenas de alívio cômico. 

 O engraçado é que justamente o que foi deixado de lado do primeiro para o segundo filme são as partes que mais deram certo. Peter Jackson havia declarado que HDS seria mais sério e com menos apelo cômico, só que o filme tem suas partes mais brilhantes em raríssimas cenas onde justamente prevalece o bom senso de humor. A parte dos barris ao meu ver, excluindo as cenas com o dragão, é a sequência mais legal e memorável do filme. Participam dela os anões, orcs e elfos, com a participação milionária de Legolas. Acho que para o filme emplacar como sucesso absoluto – nada nunca é, mas... – ele deveria ter explorado novamente as belas canções dos anões, não há uma música memorável que seja, torná-lo mais épico, a falta de cenas assim comprometeu em muito o saldo final já que em boa parte do filme ele fica temperando os telespectadores em banho Maria (tanto que já citei, mas reforço que a parte dos barris e de Smaug são as únicas partes que contém esses elementos fortes) e ter esquecido as ideias revolucionárias de roteiro como a do embate final entre os anões e Smaug. Não digo que a película devesse ser igualzinha ao livro (isso é coisa de nerd chato), mas algumas cenas modificaram a essência dos personagens. Aliás a crítica do primeiro  filme onde personagens como Bilbo e os anões ganham cenas de heroísmo onde na essência deles havia só sucessos aleatoriamente confusos e atrapalhados continua. Lembram quando o hobbit no primeiro filme rouba o triunfo que originalmente era de Gandalf? Bom, nessa edição foi extrapolado na conta dos anões. Porém o filme conta daquele jeito único de Peter Jackson de contar histórias da Terra-Média. E atualmente ninguém melhor que ele para contar histórias de lá. Tanto que ele cisma em fazer apostas altas como o retorno do elfo mais amado da trilogia cinematográfica original.
 Aliás, Legolas era uma preocupação. Todos estavam com medo de ser apenas um personagem caça-audiência (e claro que foi, mas a questão não é essa) tanto que até o Orlando Bloom explicou que pensou muito sobre sua participação deixando claro que PJ o convenceu de que seria dada uma explicação razoável e de fato sua participação no geral não estraga a jornada, com a única exceção (esse filme é feito de muitas delas) do triangulo amoroso. Deixemos isso para depois, ainda estamos falando das coisas boas. O elfo trouxe um algo a mais pro filme, embora desnecessário, o chamado encher linguiça, mas a referência a Gimli é algo genial. Vale pelo link para a trilogia da Sociedade do Anel. As cenas de embate dele são bem sincronizadas, o que não era de esperar por menos já que essa é uma das marcas do personagem, além do estereótipo montado nos filmes. E não foram apenas dois minutos como todos disseram não. Pode contar com pelo menos dez minutos de cabelos loiros esvoaçando pelo grande ecrã. Foi a participação discreta e necessária que um personagem inexistente na trama deveria ter. Já a Kate... Enfim, depois...
 Bilbo, Martin Freeman, continua sendo caricato, mas dessa vez com uma encenação mais discreta. O humor do único hobbit  em cena destoa do pastelão dos anões. . E isso é perfeito. Creio que por mais que os três filmes tenham sido gravado em uma tacada só o ator está bem mais solto e convence muito bem na pele do pequeno ser do Condado.  Não tem jeito, é nítido o humor inglês em suas caras e bocas. Você certamente rirá com a cena de Bilbo e Smaug na pilha infinita de moedas. Lembre-se dessa análise e volte para comentar se for verdade.
 Aliás, falando na mais terrível das desolações, Smaug rouba a cena. Desde o primeiro filme era o que todo mundo queria ver e com certeza é o monstro de CG que ganha o destaque do filme. Tanto que é feito uma enrolação desnecessária com o personagem.Mesmo assim é muito divertido. Mas sente e aguarde porque você vai amargar uma poltrona até ele dar as caras lá no final. Mas vale a pena, acredite.
Os anões estão muito bem obrigado e a única reclamação mesmo é a falta de vida para alguns anões secundários. Bombur poderia ter sido muito melhor aproveitado. Gandalf tem um papel decisório muito maior sendo que ele descobre algo sobre o Necromante que qualquer um fã poderia supor. Mas sinto-me desafiado a ver aonde os roteiristas irão ir com essa mini-saga paralela. O Bard, Luke Evans fez sua parte e até tem uma presença boa, embora discreta. Os efeitos de CG estão bem melhores que do primeiro, aliás é praticamente isso a definição do 2º filme: Acertos que o tornam melhor que o anterior, mas que carecem de algo que o torne GRANDE como o dragão. Smaug está bem construído com uma modelagem bem orgânica e com a participação brilhante de Benedict Cumberbatch, mas ainda parece-me que os modeladores não sabem bem diferenciar orcs de trolls, ainda mais que um clone do Azog é criado para dar um suspiro a mais para a raça mais baixa da Terra-Média.

Quanto a Evangeline Lilly pode ficar tranquilo, ela contiinuará sendo conhecida por Kate. Muito se temeu quando PJ anunciou que a atriz, aposentada por livre vontade para o show bussiness,  viveria um elfo fêmea e que ela seria um personagem que não estaria no livro. Fato é que ela interpretou bem o que lhe foi apresentado como papel, Tauriel, mas a criação em si é que não funcionou. Certamente sua namorada irá achar legal e vibrará com a Malhação élfica, mas esse plot só rouba cenas que poderiam ser desenvolvidas em personagens reais do livro. Lembro de ter lido uma entrevista que a atriz disse que era importante a personagem em um mundo onde só há homens bravos e heróicos, pois representaria a ala feminina. Ela que se diz fã deveria lembrar de Éowyn. Fora que por mais que sua personagem de fato seja uma guerreira de mão cheia com uma agilidade parecida com a de Legolas é nítido que sua função naquele mundinho não é exatamente essa. É muito mal construído a história toda dela. (meio SPOILER chegando) “Kate” se apaixona do nada pelo anão Kili e até, vejam vocês, acha o anão bonito. Enfim, para não estragar a surpresa fico por aqui nessa análise.
O filme é um colírio para os olhos cansados da mesmice hollywoodiana, mas pela expectativa gerada poderia render bem mais. Espero que em 2014 a terceira parte acerte algumas peças soltas da engrenagem e consiga deslançar em um final que possamos exclamar elogios ao sair do cinema. Será difícil sendo que Smaug não ficará até o fim. Mesmo assim aposto nas canções. Vai ser épico. Tem que ser...

TOMA RUMO GURI!!
aguardem um podcast e uma análise com spoilers.





Escolhida a nova Mulher-Maravilha






Desde que o Batman foi anunciado como parte essencial do filme do azulão muitas notícias vieram de barquinho na cachoeira de lodo hollywoodiana. Pessoas chiaram quando Ben Affleck foi escolhido o novo homem-morcego, muita gente torceu o nariz quando soube que o Bruce Wayne iria vir para dar uma lição de moral no bom escoteiro da DC certamente aparecendo mais que ele (Tudo depreendido de um trecho do "Cavaleiro das Trevas") e agora mais uma vez a Warner, dona da editora tecnicamente falando, cagou regra e mandou para os fãs um belo de: Chupem vadias!



Foi escolhida a mulher que usará o elmo estrelado de Diana: Gal Gadot. A escolha para quem viverá a Mulher-Maravilha Alberto não agradou muita gente. Teve gente gritando por Jaimie Alexander, alguns queriam trazer de volta a Linda Cartner (ô sonho bom *_*) e teve gente que devia comer cocô, pois bradava que fosse a Sandra Bullock, haha. Seja como for, a escolhida é essa tchuchuca heróica aí, ó:



O que acharam?

Bom, é óbvio que ela não tem as características física da mulher do laço da verdade. Falta digamos... Desenvoltura... u.u Isso...


...Tem que virar isso...


Mas agora sério, ainda é cedo para dizer alguma coisa. Existem realmente casos que nos surpreendem como o do último Joker, mas também tem os Lanternas You Know Right Verdes para nos lembrar que a probabilidade é que não fique tão legal quando não vai de encontro com a opinião daqueles que mais sabem sobre os personagens: Seus fãs. Enfim, vamos torcer. Durante o mês e as próximas notícias vamos digerindo isso melhor e fazendo comentários mais precisos. Mas que vai ser um exercício a imaginação, vai... Por que não chamaram essa ó:


Vai dizer? Haha...

TOMA RUMO GURI!!

Ps. O corretor ortográfico tentou corrigir "homem-morcego" por "Homem-Aranha", vai se entender o que quer que ele tenha tentado dizer... =Pp

Pankeka Show #08 - 59ª Feira do Livro de Porto Alegre


Fala aí, gurizada medonha. Está no ar mais um campeão de audiência, haha. u.u

Esse Pankeka Show é inteirinho voltado para a Feira do Livro de Porto Alegre onde vocês verão um pouco de como é passar o dia por lá. Ela já acabou, mas todo ano tem de novo. Conheça nossa peculiar visão desse evento. Sempre na mesma proposta de mostrar o que está rolando por aí e uma ideia na mente e uma camera na mão  enquadrando como dá, huhu. Sou praticamente o Amauri JR. dos eventos de Poa. =Pp 

No penúltimo dia de feira fomos pegos num engodo de oficina que não era uma oficina. Resultado: Um videocast engraçado pra caramba. Totalmente no improviso. Ria com minhas idiotices literárias, mas uma fome sincera pelas letras. E saiba se vale a pena ou não ir em uma feira de livros em área aberta. Como se você não soubesse, né? Show de bola, é o Pankeka Show. Depois de ver... Vá ler um livro!

Pois bem, espero que se divirtam, pois foi bem prazeiroso gravar e editar esse videocast. ;]

 FALADO NESSE VÍDEO:
Nosso Face (TRG)
Nosso Twitter (TRG)
Minha Roupa de Baixo é um Livro (blog da Bezerrinha, nossa colaboradora)
Na Minha Estante (Outro da Bezerra)
Site da Feira da Fruta do Livro
Rubem Penz, escritor
Podcasters do À Beira
Editora 8Inverso

EXTRA: Pena que muita coisa boa não deu pra entrar (UII!!). A menina da Informação depois nos confidenciou altas histórias, só que a câmera estava desligada. Também muitas pessoas conversaram com a gente em off, como o desenhista da praça que deu dicas de desenho realista. Enfim, é por isso que eu gosto desse meu Programa, porque posso conhecer gente legal pra caramba o tempo todo. Valeu. Ou melhor...

TOMA RUMO GURI!!

TRG Reviews - Thor 2


Temei, mortais! Os deuses nórdicos invadem novamente nossas telinhas com o segundo grande filme Marvel da nova fase: Loki 2 - The Dark World. Erm... Na verdade o filme é do Thor. Juro.



Primeiro, antes de entrar na análise em si, temos que desmistificar uma impressão errada sobre o primeiro filme. Thor 1 (na época apenas Thor) não é um filme ruim. Até posso prever gente tapando os olhos, se esticando na poltrona e colocando a mão na barriga a ponto de vomitar. Isso porém é "haterismo" de primeira. Concordo que faltou ação para um filme do deus do trovão com cenas dele girando seu martelo e acertando algumas bundas colossais... Aliás até teve essa cena, mas foi rápida e única. Lembro, e revendo admirei novamente, a cena inicial em que o filho de Odin vai até Jotunheim enfrentar Laufey e seus gigantescos monstros de gelo é a melhor parte da raiz cinematográfica do cara do martelo. Ele gira o Mjölnir, ele arremessa o Mjölnir, ele varre a cara dos inimigos com o Mjölnir... Deu pra entender, né? É o Thor usando seus poderes de uma forma acertada. Ação de primeira. Porém parou aí, no resto do filme a coisa dá uma acalmada. Porém não fica ruim não. Peca pelo excesso de comédia (mesmo assim engraçadas, vai... A maioria pelo menos) e algumas cenas que realmente quebram o clima. Eu ainda reparei os efeitos CG do raio de fogo do Destruidor acertando um lugar e a explosão saindo de outro. Mesmo assim teve cenas do caramelo! O Thor sem poderes entrando na base improvisada em pleno Novo México e derrubando geral como um quaterback de futebol americano é "daora" e a hora que o ex-Donald Blake (haha!) enfrenta de peito aberto o vigilante da sala de armas de Asgard é bem emocionante. Falando em Novo Mexico um monte de gente apontou isso como algo ruim: Um lugar deserto, parecia o Projac alguns disseram ainda. Mas fazia parte da história, nem todo desenrolar de roteiro tem que acontecer em Nova Iorque como aconteceu em Vingadores. E há o argumento favorito dos haters de que Thor e Jane Foster se apaixonaram da noite pro dia e nisso eu até concordava, mas revendo atualmente notei que não foi bem assim. Porra, além de ela ver um cara bonito (O que pra mulher conta muito) foi um cara que ela admirou bastante. Pensa: Misterioso passado, trouxe o caderno de anotações dela (cara não egoísta, podia ter pensado só na sua marreta - Ui!) e a cena que ele explica para ela sobre Yggdrasil clareando sua mente "astrofisicamente" turva  mostra o quanto uma garota poderia se apaixonar. Fora as cenas melosinhas. Enfim, não é tão fora do ar quanto todo mundo gosta de acusar. Particularmente eu só acho chato no filme o Thor ser um garoto mimado em extremo, mas isso mostra que até no erro o roteiro acerta afinal o acerto de um texto é provocar uma reação mesmo que negativa contrapondo a apatia. Também a já citada falta de ação. Enfim, é um baita filme. E lá vem a bomba: Gostei mais do primeiro filme.



Meo Duls, como? Ouvi bem? (Na verdade leu, né). Sim, Thor 2 tem mais problemas com roteiro e com veracidade do que a primeira película. Fora o fato de que quem brilha no filme não é o que está com nome no letreiro. Aliás, parabéns para o Tom Hiddleston cuja interpretação está cada dia mais bela, debochada e desaforada. Mas então, vamos aos comentários abalizados, ou não...



Thor 2 começa de onde Os Vingadores terminou. Diferença pouca, algumas semanas. Porém de Thor 1 para a sequência passaram mais ou menos 2 anos. Jane Foster está em uma crise de meia idade, mesmo assim procurando seu macho, Loki trancafiado na masmorra e Thor está recolonizando os 9 reinos. Sei que a palavra certa não é essa e sim trazendo a paz, mas já que o filme tenta tirar a divindade dos personagens e trazê-los para um lado de civilização avançada não consigo entender porque os povos acatam as vontades dos bebedores de hidromel. "Paz" restaurada e a ponte Bifrost recontruída Thor volta a Midgard após perceber que Jane sumiu do planeta e dos olhos de Heindall (Que a propósito na versão dublada me aparentou chamarem ele uma vez de Rayden, o que se for verdade foi uma baita rateada.Vi a legendada no cinema). A história é meio maluca. Malekith é o vilão central o qual criou uma essência chamada Éter que não poderia ser destruída e traria um poder descomunal para quem o possuísse, inclusive para mim é uma forma de vida própria parecida com a simbionte alienígena que originaria Venom. Só que num passado distante o pai de Odin, Bohr, conseguiu detê-lo e - presumi-se  - mata todos os elfos negros a serviço do Malekith incluindo ele e seu centro de força. Porém de um jeito que em dezenas de cenas aconteceria explicações são descartadas para tudo como, por exemplo, o tal Éter veio parar na Terra. Por causa do alinhamento? O dito alinhar dos 9 mundos que acontece raramente e que Heimdall citou que aconteceu antes de ele ser o guardião de Asgard? Mas que Erik, o astrofisico peladão, mencionar ter sido presenciado porpovos antigos da Terra. Bom, se minha matemática científica está em dia... Para os crentes do evolucionismo Midgard teria no máximo 7 mil anos. O que para o negão nórdico (outra coisa que implicaram no primeiro, besteirada pura. A voz e o semblante do ator é incrível.) deveria ser um equivalente a um fim de semana. Nem vou comentar o Thor pendurando o Mjölnir no cabide de casacos e como um simples objeto de madeira poderia ou ter rasgado-se em mil farpas ou ter tido honra suficiente para se tornar um pedaço de madeira Thor (acredite, até sapo já vestiu o elmo).
Porém mesmo esquecendo todos esses detalhes, e eu citei apenas alguns, o filme não é bem construído. Dá-se a noção de que queriam fazer um filme épico com inimigos meio Star Wars, mas que não sabiam bem o que fazer. Ilustro a cena enche linguiça  em que Thor procura a ajuda de Loki para escapar de Asgard e eles mais a mulher do Cisne Negro embarcam em uma navezinha, um barco voador e precisam da ajuda de todos os seus amigos para o tento. Poxa, o Thor não precisaria esconder-se dos guardas de Odin! "Qualé", Mesmo sem precisar confiar no seu martelo ele poderia detê-los facilmente. Vence batalhas contra gigantes de gelo, elfos negros e criaturas mitológicas e mesmo assim se espreme em um avião como uma menina histérica com medo. Sério, não tinha o porquê. Ele deveria temer apenas Odin, e olhe lá também.
Malekith não foi um bom vilão, na minha opinião, pois não teve destaque nenhum, apenas como articulador de um ataque para recobrar seu Éter. E quando o teve não o soube usar. Pareceu-me um pouco aqueles grandes blefadores do Poker, mas cuja habilidade é zero nas cartas. Enfim, nem mesmo sua fraqueza ao ferro foi utilizada.
Quanto às interpretações, Cris Hemsworth parecia mais à vontade já que é seu terceiro filme como brucutu, e embora não seja um Thor perfeito admito que tem sido um bom representante dando vida ao personagem com sua voz forçada de ogro, como diria a Bezerra Negra que viu comigo a película. Tom roubou a cena, como já dito, Natalie Portman   fez o dever de casa pra ganhar uma nota mediana e Tony Hopkins considero como um Odin fraco desde o 1º filme, mas isso se deve a idade avançada cuja maior cena de ação ou mesmo drama é dele mexendo o pescoço pros lados. Mesmo assim respeito-o por sua importância no cinema cujo apenas o nome faz acharmos o Odin pelo menos digno de respeito.



Bem, vamos aos detalhes do desenrolar da trama. A mãe de Loki e Thor morre numa cena ridícula e sem propósito já que ela poderia ter criado uma ilusão para as duas e aparentemente parece que ninguém deu a mínima para a morte dela, o Thor só queria pegar a piriguete terráquea. Não saquei o motivo da morte, sem ser a inclusão de um motivo para Loki embarcar no roteiro, em busca da vingança da única pessoa que amou. Loki simula sua morte e toma o lugar do Pai de Todos gerando um plot para o terceiro filme e Thor após uma batalha xoxa contra o líder dos elfos negros, embora a parte dele pulando e cravando os aparatos do Erik com o Mjölnir tenha dado um efeito legal, foi tão insossa que o que deu cabo do vilão foi uma espaçonave cair em cima dele.
Porém o filme vale a pena sim. Apenas não foi mais do que o primeiro que ainda vejo como mais divertido e por incrível que pareça mais adequado a proposta. Porém teve cenas genias nesse filme atual como o Mjölnir atravessando o espaço em idas e vindas em busca de seu dono, o Loki transformando-se no Capitas (Chris Evans pagando de figurante avulso, haha, mas foi genial isso, tirando onda de um personagem que todos odeiam mesmo) e o foco em Asgard foram acertos do filme. Ver os personagens Thor e Loki novamente no foco das atenções também é algo que vale muito a pena, pois são heróis e vilões que muitas vezes misturam seus papeis. Thor é um cara durão e não hesita em fechar o Mjölnir na cara dos seus inimigos diferentemente de Batman, Super-Cueca e o Cuequinha-Verde. Ele desce a porrada quando o adversário é mal-intencionado. E Loki consegue atrair a torcida do público arrancando gritinhos sufocados em cenas de sua pseudo morte. Eu particularmente curto muito as histórias do Thor. Recomendo os roteiros de Walter Simonson, embora tenha a fatídica história do sapo. Enfim, vale a pena sim.
Então recomendo irem ver o filme e gritarem vibrando pelos heróis Marvel, só que não entendo porque a crítica se agradou tanto. Talvez seja a falta de filmes bons esse ano.



E o último detalhe que quero comentar: SPOILER TOTAL:
Thor abdica de ser rei e é revelado que Loki tomou a forma de Odin. É dele as palavras finais. Acaba, aparentemente, e sobem os créditos. Super curtos. Aparece a cena pós-crédito: Sif leva para o colecionador uma das gemas (plot para Thanos, certamente) para o Colecionador. Eles temem que possam ser reunidas. Escuro. Créditos sobem novamente e muita gente vai embora. E depois de alguns minutos entra a cena pós-pós-crédito. Sim, a Marvel fez isso. O Thor volta pra Terra e acontece o beijo da humana com o deus. E um dinossauro perdido por Midgard pra dar um tom cômico. Putaqueparél, a Marvel roubou o desfecho do filme de muita gente. É como pagar pra ver um filme sem final. Seja como for, achei engraçado. Não deixa de ser um presente para os fãs. Para soltarmos um sorriso triunfante no final da sessão. Valeu ser marveco.

Ah, olha como eram, e é, o uniforme do brucutu nos 3 filmes:


TOMA RUMO GURI!!
ps. Comprei um Mjölnir =Pp

Pankeka Show #07 - Chiquinha


Respeitável público! Haha, e aí... Voltamos. =)

Esse Pankeka Show está muito legal. Conseguimos uma super entrevista com a Cecília Lemes, dubladora da Chiquinha, que falou o que rolou na turnê, temos os melhores momentos (alguns, é verdade) da Chilindrina na TV e falamos com a própria Maria Antonieta e... Bem, tem que assistir para saber. Espero que gostem, pois cada dia mais fazemos um conteúdo próprio com muita dedicação e prazer. É pra vocês, mas também é para nós. A satisfação é indescritível.
Enfim, continue conosco! E com a página do A Turma do Barril: facebook.com/Aturmadobarril que é nosso parceiro de trabalho. Temos nossa página do Face do TRG também e se puderem curtam, comentem e divulguem. Enfim, bom divertimento!




Ah, uma rápida história: A Chiquinha não ia falar, mas mandei um desenho pra ela por um cara da INFRAERO e qual não foi minha surpresa quando ela apareceu posando com ele. Por vontade própria. Claro que cliquei. E ainda tirei uma foto com ela mais tarde. Um sonho realizado.




Já estamos preparando o próximo videocast que é sobre a Feira do Livro e temos a review do Thor. Inté mais... Ou melhor...


TOMA RUMO GURI!!

Pankeka Show #06 - Senhor Barriga é Jovem Ainda 2013


PAGUE O ALUGUEL!!

Já conheci muita gente nessa vida, mas com certeza poucas pessoas com tanto significado quanto os atores de El Chavo Del Ocho. Só de dar a mão, um oi ou pensar "esse cara tá olhando para mim" já é algo grandioso. Ainda mais se você pensar que no máximo dois anos atrás não tinhamos muito acessos a essas preciosas pessoas e conhecê-las estava apenas no imaginário dos fãs. Ainda bem que isso é passado...

SIM, pois já CHEGOU O DISCO VOADOR! De novo! =Pp

Após Carlos Vilagran dar as caras (e bochechas) por aqui, quem volta a por os pés em solo gaúcho é o sempre amado Sr. Barriga. Edgar é uma pessoa realmente cativante por sua dedicação aos fãs e humildade, não é a toa que ele não despejou o seu Madruga. =Pp

Enfim, juntei material desse ano e do passado e fiz um Pocket Pankeka Show para vocês sentirem um pouco do valor do sr. Coração que é todo Barriga... Não, pera...





Agora faltam dois... Aguardem. u.u


Toma Rumo Guri!!

Modo History

Olá pessoal,

Todo game tem uma história profunda (deveria) de fundo. Eis a minha:

Um breve histórico da minha vida pregressa de criador de games:

Lá pela minha infância lembro-me de ter jogado com um amigo um jogo em que tu eras um homem das caverna e podia num adventure cooperativo, ao mesmo tempo que descia  o pau nos dinossauros, desenvolver sua vida. Sim, você tinha sua própria casa (Uma lona na verdade) onde podia voltar no fim das missões, um lugar pra chamar de lar, sabecumé né? podia participar de um jogo de sorte nas entrefases e receber uma esposa (No meu caso lembro que fiquei com uma gordinha enquanto meu amigo com a esbelta mulher-da-caverna, motivo de risos!) e mais ainda, mais pra frente quando você volta depois de ter quebrado a cara de um Estegossauro você descobre que virou papai!! Puxa, nem existia teste de DNA no Paleozóico!
Mas note que toda essa interatividade dava um ar todo diferencial para o jogo, algo que o tornou único na minha mente, um game singular. Acho que era Joe e Mac (Posso confirmar isso...), e os programadores desse jogo de Snes souberam captar a atenção dos jogadores dando um diferencial, matando aquele "Ei, bem que podiam ter feito isso..."
Aliás foi o que eu e meu amigo sempre teciamos de comentários sobre algum game. Poxa, bem que aquele jogo de futiba podia ter uma lista de artilheiros, né? Daí inventavam e nós partíamos pra outro foco: "Editar e criar jogadores e times seria muito tri, né?..." e por aí ia... Lembro que certa vez mencionamos que em um jogo de futebol poderia ter um dia de folga pros jogadores onde você podia comprar coisas com o salário que eles ganhassem como carros e outras trambicagens, mas isso já era muito querer e até fugindo do pertinente...
Esse lado negro da força de querer que o game não seguisse tal caminho, mas sim outro que me motivou a primeira instância de criar meus próprios jogos digitais.
Retrocedendo mais ainda, bem pequeno eu lembro de meu amigo e eu jogarmos nossos próprios jogos, tinhamos um tabuleiro gigante e desenhavamos os personagens. No caso de cavaleiros eram centenas de papel recortado, cada personagem tinha suas versões sem armadura e com, com exceção das mulheres, claro. O esquema da armadura e golpe especial foi arquetipado pelo meu amigo, outra mecânica de jogo como o de Futebol e de boxe foi criado e desenvolvido por mim. Não ia citar esses jogos até porque nem lembrava, mas agora que lembrei fiquei nostalgico e digo com propriedade: Se acho o jogo de papel de futebol que fiz, eu ainda hoje sento e jogo fazendo varios campeonatos e tentando roubar para o Brasil vencer, haha. Mas o dado é implacável...
O game mais perfeito que se possa fazer é aquele em que você possa por o jogador a se sentir realmente no papel do herói ou vilão que ele passa a controlar. Quanto maior a experiência vivida, melhor.
Isso que agrada em jogos como GTA, Chrono Trigger, etc... Você tem uma total liberdade de fazer as coisas a seu jeito. Lembro de jogar GTA 1, aquele onde a visão ainda era aérea... E tanto naqueles tempos como no San Andreas eu continuo fazendo a mesma coisa: Jogo pra me divertir dando banda pela cidade, arrumando confusões, pegando um carro e dando um passeio pelas montanhas pra desanuviar... É tão legal!

Tá, partindo daí e voltando pra cá, tive algumas breves experiências mais como jogador, é verdade, mas também tentei algo na área do entertenimento. Desde que comprei meu primeiro pc tinha o sonho de poder ter o Macromedia Flash e fazer meus desenhos animados. Fiz algumas animações toscas e divertidas. Mas os jogos não vieram ali. Mexendo no Excel descobri uma linguagem que vinha alocada no software: VBA. Meu primeiro jogo foi Dragonball, todo elaborado e montado no VBA e te digo que ficou legalzinho pra ferramenta. Nunca terminei ele com um probleminha de arrays... Mas um dia quem sabe eu termino...
Porque daí aprendi C++, nada muito profundo, mas pretendia fazer um joguinho em console do Homem-Aranha modo texto, mas não rolou e não gostei. Aí veio a idéia de fazê-lo no VBA e novamente estava ficando bacanudo, mas chegou o C# e o XNA. Certamente teria tido meus estudos aprofundados nessa linguagem voltando-a para os videogames, mas descobri o Action Script do Flash e me apaixonei pela linguagem. Junto com o fato de falarem por aí que o C# apresentava produto-final muito pesado...
Enfim, no Action Script posso utilizar a internet como difusora dos meus conceitos de games visto que posso seduzir o público sem um download, apenas um esperar carregar... Enfim, até agora e do que eu lembre esses foram os temas pertinentes mais pertos do desenvolvimento de jogos que eu tive... Até agora!
Vale ressaltar que nunca tive uma aula de VBA, AS2 ou XNA. Aprendi meio que auto-didata buscando muita informação em tutoriais e metendo a cara nos testes que me propunha... Talvez por isso que eu faça muitas vezes errado e demore tanto... Mas é um caminho de aprendizado!

Game Over! Continue? Insert the Coin!

I'm Batman. SQN.


 A Warner deu uma de adolescente malandra e anunciou seu novo filho para desagrado de 90% dos nerds de plantão. A empresa que detêm os direitos da DC Comics nada mais fez do que anunciar o novo Homem-Morcego: Ben Affleck. Sim, você leu certo. BEN AFFLECK. Ele encarnará o Batman no segundo filmedo Homem de Aço e por sua vez assumirá o manto negro nas próximas películas.
Muito mimimi corre pela rede já que o garboso ator já participou de uma bomba ao tentar dar vida ao homem sem medo, Demolidor. Bom, quem tem cu tem medo. Sábio ditado.

GuriDreams - Start

Olá! Bem-vindos a Guridreams, a fábrica de sonhos! E qual lugar melhor para se ser o que se sonha do que nos videogames? Desde os 8 bits que o homem (E algumas mulheres...) se tornam policiais, aventureiros, heróis... Encanadores? Sim, por que não? Basta apenas um bom objetivo e uma história que cative. Falando nisso...

Objetivo

Esse blog na medida do possível vai tentar criar toda a atmosfera da concepção, criação e dos conceitos da tentativa de se fazer um jogo divertido. Isso tudo do zero, do ponto inicial de um leigo que sabe uma coisa ou outra de programação e pretende despertar o 7 sentido se aprofundar na área de Game Design...

Game Design

Esse nome designa a pessoa por trás da concepção do jogo. Um game designer não é quem programa um jogo, nem mesmo quem o desenha - Embora nada impeça que ele acumule essas funções, como eu, nos casos amadores - , mas sim o ciclano que pensa em como será o jogo, seus personagens, sua história e por fim seus objetivos e público visado (Esse último somente nos casos amadores).
Para ilustrar vou citar quem pra mim é o maior de todos: Shigeru Miyamoto. Não se preocupem com a forma superficial e não prolixa que mencionarei esse senhor nesse post, mais pra frente pretendo visitar os cachorros-grandes do entretenimento digital, um por um. Então em frente...

O que faz um Game Designer

Shigeru Miyamoto é um japonês que trabalhava para uma empresa sem o prestigio que possui hoje em dia. Então ele criou alguns jogos para essa empresa e bang!!, nunca mais esqueceu-se dela ou seu império. Porém vamos a tal ilustração...
Esquecendo a época que essa empresa apenas fazia jogos e tomando-se como ponto de partida para essa nossa explanação o momento que a empresa já tinha produzido um console próprio e necessitava dar motivos para a aquisição desse produto entra em cena o protagonista dessa historieta.
Miyamoto planejou em sua mente - Depois transcreveu para o papel - o seguinte enredo: Um encanador bigodudo que teria que resgatar uma princesa presa em um castelo por uma tartaruga mutante, no caso o rei dessas, e que para enfrentá-lo o personagem que vestia vermelho contaria com a ajuda de uma flor que o faz soltar fogo pela mão, canos com atalhos inusitados e até... Cogumelos que fariam ele crescer e se tornar forte a ponto de quebrar tijolos. Uau, que história bizarra! Isso deve ter pensado algm programador, artista ou mesmo alguns diretores executivos... Mas em tese pelo menos se espera uma certa liberdade concedida aos game designers, e bem, são jogos para games, certo? A liberdade depende da empresa e sobre jogos hoje em dia isso é mais fácil, mas na época a maioria dos jogos eram de naves espaciais por ser o que o hardware e a criatividade do tempo do atari permitiam... Então na época não era bem assim... Mas colou, Super Mario Bros vendeu como pão quente e trouxe a Nintendo para o mundo dos gamers assim como os produtos de Cola's estão para os refrigerantes.
Programadores e artistas podem e devem colaborar, mas se existir uma vaga na empresa só de game designer a palavra inicial e a final partem dele. Imagine vocês se o programador pensasse que tartarugas não são boas inimigas e fizesse em conjunto com o designer gráfico homenzinhos armados até o dente (Tipo Contra III) tentando abater o Mario. Não teríamos o mundo clássico e lúdico do Reino do Cogumelo.
Como disse eu pretendo e pleiteio unir as duas coisas: (Três porque sou obrigado a fazer os desenhos já que faço tudo no amadorismo...) Programação e game designer. Mas numa empresa nem sempre você consegue acumular todas as coisas...

Diversão

Fato que mexer com games é o sonho de 10 de cada 10 nerds, e até dos afoitos noobs em sua ignorância a respeito de c++ ou outra linguagem tipada, mas apesar de muito divertido é um oceano de testes de erros e acertos e requer muita persistência, disciplina e saber a hora de dar um tempo. Fora isso você terá que contemplar duas vertentes e mesclá-las: O que agrada o público que joga e o que agrada você. Adaptar em um senso meio-a-meio um enredo que tenha nascido de suas entranhas acefálicas (Cruzes, entranhas cerebrais!!) e que se adapte as do jogador. Não é um trabalho fácil, mas daí entra novamente o teste de acerto e erro e um ouvido sensível ao que o gamer procura...

Ferramentas

Eu por ser amador não irei me ater a jogos 3D, ficando com os divertidos e nostálgicos 2D. E o que certamente vocês podem ver como linguagem de programação usada por aqui será o Action Script 2 e o C# (Sharp, ou C cerquinha, haha). Com um conhecimento mais aprofundado posso me ater em pesquisar mais sobre C++ e Java. É bom ter uma noção de tudo para poder escolher o que melhor se aplica a sua idéia... Eu porém tenho que confessar que usarei indiscriminadamente o uso do Flash e seu Action Script...

Metodologia

Não sou e nem pretendo aqui ser algum tipo de tutor ou professor. Não vou ficar ensinando a parte da programação em si (Até porque pra ensinar tem que saber...), mas meu propósito é além de documentar o que eu for fazendo nesse mundo virtual é também repartir as dificuldades e desafios encontrados e tentar trazer uma lógica mais eficiente e que venha resolver nossos obstáculos. Claro, também serve pra portfólio do que eu for criando, inclusive vou tentar expor as versões betas dos jogos...

Escolha a dificuldade: Hard

Diferente dos games onde você escolhe a dificuldade do jogo, a vida real nas empresas de videogame é um caminho quase que impenetrável, sendo as vagas que existem em nosso recluso país destinados a umas poucas pessoas empreendedoras que mostrem seu valor ou a pessoas que façam o "cursinho" de games dessas mesmas pessoas que empreenderam. Como tudo na vida, maldito corporativismo. Posso nem sequer chegar perto de uma empresa de jogos digitais, mas o que me valerá e fica pra sempre é realizar um sonho antigo de piá de fazer jogos pra videogames, mesmo que sejam alguns poucos e não remunerado. O que vale nesse quesito é o prazer. Em época de carnaval: Quesito diversão... Deeeeeeeez!! Haha...

Eu

Sobre a pessoa que vos fala, meu nome é Saul e sou um nerdinho que gosta de muitas coisas. Gosto de escrever, ler, ouvir rock dos anos 80, assistir desenho, sitcoms, quadrinhos, internet... E claro, de videogames. Jogava Adventure do Atari (Aliás no meu outro blog tenho um POST do top dos jogos de Atari...), Double Dragon e Phantasy Stars do Master System, Yo-noid e Goal 3 no Nes do meus vizinhos, Mario Kart e Chrono Trigger do Snes, Super Smash Bros e Zelda do N64, Pokemon do Gameboy, Tomb Raider do Playstation, Tênnis no Wii, Crazy Taxi no finado DreamCast, Trauma Center no Nintendo DS e me amarro num futiba pra PC. Agora com uma bagagem bacanuda das coisas boas da vida procuro o caminho de montar minhas histórias gamenísticas para passar pra o maior público possível... Imagina que sonho poder criar um novo Link, Samus, Megaman... Difícil? Bom, sonhos... Seja novamente bem-vindo a Guridreams!! A fábrica de sonhos...

Game Over! Continue? Insert the Coin!

TRG Reviews: O que eu achei de O Homem de Aço...



Parece título da coluna de nossa amiga Lois Lane, mas na verdade é a análise do TRG sobre a película moderna do Superman. Por estarmos falando do MAIOR herói de todos os tempos vocês vão ter não apenas um, mas DOIS reviews. O de hoje SEM SPOILERS e um domingo que vem COM SPOILERS FREE. Vamos a resenha contida então? Ao alto e... Ah, seus chatos... =Pp

 
Primeiramente esqueça seus preconceitos contra o personagem. Superman é sim um herói respeitável e de extremo valor aos quadrinhos, cinema e outras mídias. Muitas pessoas gostam de virar o nariz gratuitamente para o personagem só porque na hora da distribuição dos superpoderes ele chegou primeiro e tinha um cartão de crédito internacional bom. Porém ele significa, e é a personificação disso, o que é ser um herói no seu sentido mais vasto. A palavra superpoder começou com ele. E mais do que isso, faz uma reflexão profunda no fato de que se é ou não possível um homem com poderes de um deus manter seu caráter a toda a prova. Já comentei aqui inúmeras vezes que não gosto do Capitão América pelo fato de ele ser um péla-saco. É nítido que Steve Rogers acha que está sempre certo em suas opiniões que geralmente guardam um significado altruísta por trás (ui!). Porém com Kal-El (tio Clark, pros desavisados) a história é mais embaixo. Você pode pensar que ele é o exemplo do bom mocismo, e de fato o é, mas ele tem duas “pequenas” diferenças:


Uma é que o Superman não precisava dar a mínima pra ninguém. Cara, somente com a superforça do rapaz ele podia obrigar o mundo a se render a sua vontade. Ele é invulnerável (com exceções), e mesmo assim ele não consegue nem atravessar fora da faixa. O sentido disso não é ser um pau mandado não, é mostrar que alguém com tantos poderes precisa dobrar suas vontades. Imagino a força que esse rapaz não faz pra não espiar o banheiro feminino ou dar uma surra no valentão da escola...


A segunda explicação é que o azulão não mexe apenas com questões rotineiras, ele sente no seu ombro pesar questões a níveis globais e universais. Steve Rogers se acha a última Negresco do pacote só porque é líder de um supergrupo que ele não pode controlar, já o Super é responsável por seus atos e toma  a cada história decisões que são grandes demais para podermos julgá-lo e nesses casos é necessário a bondade e pureza do Clark, méritos da boa criação dos Kent’s, pois do contrário poderíamos ter conflitos universais. Até existem enredos dele salvando gatinhos em árvore, mas isso é uma subutilização do personagem. 


Enfim, só o que quero alertá-los é que não entrem em barca furada achando que o que reluz é Homem de Ferro, porque não é bem assim. Fora todo o contexto histórico e cultural que nem vou entrar em méritos... 


Agora esqueçam os filmes antigos. Tanto os do Donner quanto o alegre e colorido Returns. A pegada é outra. Como é moda em Hollywood o lance é explorar a realidade e nada mais justo. O filme explora do começo ao fim a jornada de um hominídeo especial que caiu na Terra quando bebê e que foi criado e educado a não usar suas habilidades especiais não importasse o custo que isso teria e ele aprendeu a grandes penas a lição. E então o pacato rapaz do Kansas tem que tomar uma decisão que mexe com sua formação para abdicar daquilo que mais lhe dá medo: A exposição.
Sobre o filme em si e sua qualidade é impossível não apreciá-lo como bem feito. O roteiro é muito bom (o que é raro hoje em dia, vide Vingadores...), não foge tanto da origem do herói (eu sei que tem uma pá de coisas diferentes, mas a essência não foi alterada) e como citei no início desse parágrafo olhando como um filme sem contexto mais profundo é emocionante e acrescenta muita coisa em sua vida. Até porque como também já falei o homem de aço tem seus dois pés bem plantados na filosofia desde a época dos roteiros de Siegel e Shuster, e bem, isso dá no que pensar. Agora contextualizando ele não deixa de ser um filme dos bons, Mas peca em demasia por não saber bem o que quer contar nem ao que veio. A estrutura não linear uma certa hora enche o saco e você se pergunta porque ainda está vendo a infância dele com seus pais e ainda há toda uma contradição em alguns personagens principalmente o Jonhatan Kent com um caráter questionável, embora impecavelmente vivido por Kevin Costner. O pai alienígena do Clark é muito mais sagaz - e bem interpretado também chegando a afirmar que é uma sensação boa ver o Gladiador em cena... Dá uma serenidade - e instrui o garoto grande a fazer o certo após conhecer os dois lados da história. Dá a entender que o pai terráqueo só encheu o garoto Kent de caraminholas retrógradas e não é bem isso que eles quiseram dar a entender, com certeza. A Martha está muito bem, assim como o Zod que é muito expressivo e me lembra bastante o ator Wagner Moura, também acharam? Huhu... A Lois Lane eu achei que foi mal construída, pois está um misto de Jane Foster do Thor com princesa Disney. Porém a falta de personalidade dela contrasta o tempo todo com a beleza da ruivinha Amy que nos encanta e esquecemos de julgá-la. Sério gente, o rosto dela para mocinha cai muito bem. Aliás é foda ver na qualidade de IMAX as rugas de todo mundo,bando de velhaco, haha.


 Pra terminar e não contar nada mais do que posso agora a Warner trouxe elementos bem diversificados para o filme, pois dá pra se identificar com muita coisa não importando seu nicho. Tem ação e lutas a La caralhada a quatro com Zod e o azulão saindo na mão (aliás tive medo que não tivesse uma luta final, mas tem!), tem romance com um beijão muito bem açucarado, tem questionamentos filosóficos, tem sci-fi e tem... Bem, tem um pouco de quadrinhos. Talvez esse seja o pecado capital da Warner e do Zack Snyder: Ter ido dado linha a vontades diversas e perder um pouco da coesão desses mundos tão diversos. Mas uma coisa é certa. Você sai de O Homem de Aço eufórico, pois ele lhe dá um clima épico como no terceiro filme do Bats, ele lhe dá emoções em doses muito boas (meus olhos marejaram trocentas vezes) e depois de tanto tempo sem um filme do Super-Homem talvez todos nós aceitemos engolir algumas coisas para o bem maior simbolizado naquele S. 

Toma Rumo Guri!!