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Olá! Bem-vindos a Guridreams, a fábrica de sonhos! E qual lugar melhor para se ser o que se sonha do que nos videogames? Desde os 8 bits que o homem (E algumas mulheres...) se tornam policiais, aventureiros, heróis... Encanadores? Sim, por que não? Basta apenas um bom objetivo e uma história que cative. Falando nisso...

Objetivo

Esse blog na medida do possível vai tentar criar toda a atmosfera da concepção, criação e dos conceitos da tentativa de se fazer um jogo divertido. Isso tudo do zero, do ponto inicial de um leigo que sabe uma coisa ou outra de programação e pretende despertar o 7 sentido se aprofundar na área de Game Design...

Game Design

Esse nome designa a pessoa por trás da concepção do jogo. Um game designer não é quem programa um jogo, nem mesmo quem o desenha - Embora nada impeça que ele acumule essas funções, como eu, nos casos amadores - , mas sim o ciclano que pensa em como será o jogo, seus personagens, sua história e por fim seus objetivos e público visado (Esse último somente nos casos amadores).
Para ilustrar vou citar quem pra mim é o maior de todos: Shigeru Miyamoto. Não se preocupem com a forma superficial e não prolixa que mencionarei esse senhor nesse post, mais pra frente pretendo visitar os cachorros-grandes do entretenimento digital, um por um. Então em frente...

O que faz um Game Designer

Shigeru Miyamoto é um japonês que trabalhava para uma empresa sem o prestigio que possui hoje em dia. Então ele criou alguns jogos para essa empresa e bang!!, nunca mais esqueceu-se dela ou seu império. Porém vamos a tal ilustração...
Esquecendo a época que essa empresa apenas fazia jogos e tomando-se como ponto de partida para essa nossa explanação o momento que a empresa já tinha produzido um console próprio e necessitava dar motivos para a aquisição desse produto entra em cena o protagonista dessa historieta.
Miyamoto planejou em sua mente - Depois transcreveu para o papel - o seguinte enredo: Um encanador bigodudo que teria que resgatar uma princesa presa em um castelo por uma tartaruga mutante, no caso o rei dessas, e que para enfrentá-lo o personagem que vestia vermelho contaria com a ajuda de uma flor que o faz soltar fogo pela mão, canos com atalhos inusitados e até... Cogumelos que fariam ele crescer e se tornar forte a ponto de quebrar tijolos. Uau, que história bizarra! Isso deve ter pensado algm programador, artista ou mesmo alguns diretores executivos... Mas em tese pelo menos se espera uma certa liberdade concedida aos game designers, e bem, são jogos para games, certo? A liberdade depende da empresa e sobre jogos hoje em dia isso é mais fácil, mas na época a maioria dos jogos eram de naves espaciais por ser o que o hardware e a criatividade do tempo do atari permitiam... Então na época não era bem assim... Mas colou, Super Mario Bros vendeu como pão quente e trouxe a Nintendo para o mundo dos gamers assim como os produtos de Cola's estão para os refrigerantes.
Programadores e artistas podem e devem colaborar, mas se existir uma vaga na empresa só de game designer a palavra inicial e a final partem dele. Imagine vocês se o programador pensasse que tartarugas não são boas inimigas e fizesse em conjunto com o designer gráfico homenzinhos armados até o dente (Tipo Contra III) tentando abater o Mario. Não teríamos o mundo clássico e lúdico do Reino do Cogumelo.
Como disse eu pretendo e pleiteio unir as duas coisas: (Três porque sou obrigado a fazer os desenhos já que faço tudo no amadorismo...) Programação e game designer. Mas numa empresa nem sempre você consegue acumular todas as coisas...

Diversão

Fato que mexer com games é o sonho de 10 de cada 10 nerds, e até dos afoitos noobs em sua ignorância a respeito de c++ ou outra linguagem tipada, mas apesar de muito divertido é um oceano de testes de erros e acertos e requer muita persistência, disciplina e saber a hora de dar um tempo. Fora isso você terá que contemplar duas vertentes e mesclá-las: O que agrada o público que joga e o que agrada você. Adaptar em um senso meio-a-meio um enredo que tenha nascido de suas entranhas acefálicas (Cruzes, entranhas cerebrais!!) e que se adapte as do jogador. Não é um trabalho fácil, mas daí entra novamente o teste de acerto e erro e um ouvido sensível ao que o gamer procura...

Ferramentas

Eu por ser amador não irei me ater a jogos 3D, ficando com os divertidos e nostálgicos 2D. E o que certamente vocês podem ver como linguagem de programação usada por aqui será o Action Script 2 e o C# (Sharp, ou C cerquinha, haha). Com um conhecimento mais aprofundado posso me ater em pesquisar mais sobre C++ e Java. É bom ter uma noção de tudo para poder escolher o que melhor se aplica a sua idéia... Eu porém tenho que confessar que usarei indiscriminadamente o uso do Flash e seu Action Script...

Metodologia

Não sou e nem pretendo aqui ser algum tipo de tutor ou professor. Não vou ficar ensinando a parte da programação em si (Até porque pra ensinar tem que saber...), mas meu propósito é além de documentar o que eu for fazendo nesse mundo virtual é também repartir as dificuldades e desafios encontrados e tentar trazer uma lógica mais eficiente e que venha resolver nossos obstáculos. Claro, também serve pra portfólio do que eu for criando, inclusive vou tentar expor as versões betas dos jogos...

Escolha a dificuldade: Hard

Diferente dos games onde você escolhe a dificuldade do jogo, a vida real nas empresas de videogame é um caminho quase que impenetrável, sendo as vagas que existem em nosso recluso país destinados a umas poucas pessoas empreendedoras que mostrem seu valor ou a pessoas que façam o "cursinho" de games dessas mesmas pessoas que empreenderam. Como tudo na vida, maldito corporativismo. Posso nem sequer chegar perto de uma empresa de jogos digitais, mas o que me valerá e fica pra sempre é realizar um sonho antigo de piá de fazer jogos pra videogames, mesmo que sejam alguns poucos e não remunerado. O que vale nesse quesito é o prazer. Em época de carnaval: Quesito diversão... Deeeeeeeez!! Haha...

Eu

Sobre a pessoa que vos fala, meu nome é Saul e sou um nerdinho que gosta de muitas coisas. Gosto de escrever, ler, ouvir rock dos anos 80, assistir desenho, sitcoms, quadrinhos, internet... E claro, de videogames. Jogava Adventure do Atari (Aliás no meu outro blog tenho um POST do top dos jogos de Atari...), Double Dragon e Phantasy Stars do Master System, Yo-noid e Goal 3 no Nes do meus vizinhos, Mario Kart e Chrono Trigger do Snes, Super Smash Bros e Zelda do N64, Pokemon do Gameboy, Tomb Raider do Playstation, Tênnis no Wii, Crazy Taxi no finado DreamCast, Trauma Center no Nintendo DS e me amarro num futiba pra PC. Agora com uma bagagem bacanuda das coisas boas da vida procuro o caminho de montar minhas histórias gamenísticas para passar pra o maior público possível... Imagina que sonho poder criar um novo Link, Samus, Megaman... Difícil? Bom, sonhos... Seja novamente bem-vindo a Guridreams!! A fábrica de sonhos...

Game Over! Continue? Insert the Coin!

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