The Twilight Zone


   Antes que alguém com cultura diga o que uma série de televisão tá fazendo numa coluna de filmes, já digo que isso não tá de todo errado. Saiu um filme baseado nela, embora não seja dele que vou falar aqui. Vamos fugir um pouco à regra, ainda mais eu, que to há séculos sem postar nada. Faltou inspiração e vontade de escrever, e como hoje to elétrica e um bocado menos tonta, e ainda é dia de postar, lá vou eu. Isso se o meu chefe permitir, ele tem todo o direito de me demitir, por minha péssima conduta em ambiente de trabalho. Viu, Guri? Se for da tua vontade, aceito essa decisão resignada. Porém, antes que a mulher gorda cante e o martelo seja batido, senti uma vontade enorme de escrever sobre essa série que é maravilhosa em todas as suas versões. Por que não no meu blog? Simples, ele é pessoal, e o tema dessa série tem tudo a ver com o conteúdo do TRG.
   The Twilight Zone, ou Além da Imaginação, é uma série de ficção científica e foi exibida entre 1959 e 1964 pela CBS, criada pelo finado Rod Serling e dirigida por Stuart Rosenberg. Teve 5 temporadas, totalizando 156 episódios ao todo. Alguns episódios me lembram bastante Doctor Who, mas não to acusando os produtores dessa última nem nada, até porque nem poderia. O sucesso foi tanto que nos anos 1980 a CBS lançou O Novo Além da Imaginação com 3 temporadas. E não pára por aí não, em 2002 saiu uma última versão, apresentada pelo lendário Forest Whitaker, contendo apenas 1 temporada. Uma pena, pois essa última foi tão genial como as duas primeiras (com exceção de alguns episódios, como o primeiro, que são extremamente fraquinhos).
   São apresentados ao público episódios com temas de suspense, terror, às vezes finais felizes. É importante que se saiba que é uma série que explora a nossa mente, podendo assustar e até fazer graça. Quem tá esperando por finais estilo Contos da Cripta pode ir se preparando porque tá longe disso. São tratados temas muito fodas como viagens no tempo, alienígenas, mundos paralelos, vampiros, fantasmas... tudo pode acontecer, tudo é real dentro da mente, a não ser que coloquemos barreiras na mesma. Cada uma das séries tem a famosa fala que abre os episódios, mas particularmente eu não sou muito fã dessa última, já a primeira é massa:
   "Há uma quinta dimensão além daquelas conhecidas pelo Homem. É uma dimensão tão vasta quanto o espaço e tão desprovida de tempo quanto o infinito. É o espaço intermediário entre a luz e a sombra, entre a ciência e a superstição; e se encontra entre o abismo dos temores do Homem e o cume dos seus conhecimentos. É a dimensão da fantasia. Uma região Além da Imaginação."
   Além de todo um enredo que para as pessoas com mente mais aberta, soltinha, pode ser possível, na sua última versão sempre há um aprendizado a ser tirado da história contada. Sei que pode parecer coisa de péla-saco, mas é muito maneiro essas lições no final do episódio. Fora isso, Serling está no seleto grupo de pessoas que me trouxeram para o mundo do sobrenatural e do tudo é possível até que a ciência prove em contrário, juntamente com Edgar Allan Poe e Stephen King. Decepcionante foi ele ter morrido de câncer no pulmão por fumar demais, mas quem não faz merda na vida? Poe morreu sem o fígado também. Pena, dois gênios que o mundo perdeu precocemente.
   Não vou colocar links para download dos episódios aqui porque isso é apenas uma resenha. Mas verdade seja dita, a série começou a ser exibida no Brasil nos anos 1960, sem internet. Dependiam da bondade do canal exibidor, embora geralmente tinham que esperar a já conhecida 1 semana até o episódio seguinte. Que ansiedade, tchê. Mas hoje dá para baixar as 3 versões e assistir um episódio atrás do outro sem medo de ser feliz.
   Dentre tantos episódios que poderia escolher para postar aqui, escolho um que é mais recente, mas uma verdadeira lição. Espero que apreciem:



   

Beijos da Bezerrinha 

1 comentário

Anônimo em 4 de junho de 2012 às 12:32

nao é ruim mais doctor who é bem melhor